segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ser crente é não crer em muita coisa

Ser crente é não crer em muita coisaUm homem que considero muito sábio um dia me ensinou: “Você não deve crer em muita coisa”. Longe de ser um incentivo ao ceticismo, esse conselho ao longo dos anos ajudou-me a selecionar de tudo que li e ouvi o que de fato importava para a minha fé.

A ideia de compendiar as crenças não é estranha às Escrituras. Todo o Espírito da lei de Moisés está resumido nos Dez Mandamentos, que no Novo Testamento encontramos espremido ainda na ordem de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, e isso abrange não só a Lei, mas também os Profetas. Ou seja, toda a prática sugerida pela revelação do Antigo Testamento caberia num versículo.

Sobre o que, na era da graça, vem a constituir a “verdadeira igreja”, preocupação que veio a gerar inúmeras correntes migratórias, não raro conduzindo a destinos fatais para a fé, temos o teste simples de João: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.

A fé tende ao simples, ao essencial, ao indispensável. Todo o resto é acessório. Não que as convicções pessoais ou coletivas que vinculamos à fé sejam necessariamente ruins, porque ninguém vive sem convicções. Afinal, elas é que nos orientam em todos os aspectos da vida. Mas tenho para mim que as convicções também são regidas por uma regra simples: não podem se igualar e muito menos se impor ao que é exclusivo da fé.

Por exemplo, a nossa fé diz que Jesus voltará para buscar a sua Igreja e que viveremos com ele eternamente. Já as ideias pré, midi e pós-tribulacionistas são acessórias. Uma delas provavelmente está certa, mas quem pode traçar pela Bíblia um calendário preciso dos eventos futuros, se nem mesmo os profetas, inspirados diretamente por Deus, se expressaram com clareza sobre o assunto? E agora, você vai se recusar a ir para o céu se Jesus voltar num momento que desminta a sua convicção? E se depois da volta de Jesus você descobrir que não há Milênio, vai pedir transferência para o inferno? Por que apostar a salvação numa teoria, se você já tem a fé? Você pode ter a sua convicção, defendê-la, debatê-la, escrever livros a respeito dela. O que não pode é transformar em fé o que é simples convicção.

Fico exasperado quando ouço certos mestres, por mais piedosos e renomados, apresentarem teorias e meras convicções pessoais como se fossem “bíblicas”, no sentido de inquestionáveis, inspiradas, essenciais à salvação, seguidas da indefectível advertência de que os pensamentos divergentes são “antibíblicos”. No especulativo campo da escatologia, parecem ser mais esclarecidos que Daniel ou dão a impressão de que foram buscar em Patmos evidências que João deixou passar despercebidas. Posso não ter o conhecimento deles, mas afirmo que nisso eles estão errados, porque, em vez de esclarecer, semeiam confusão.

Nestes tempos de falsos cristos e teologias esdrúxulas que proliferam como baratas, a melhor atitude é nos agarrarmos à fé, porque cada vez mais iremos depender do essencial. Se necessário, abandone até as suas convicções, como o marinheiro que se desfaz da carga do navio na tempestade. Suas convicções não vão salvá-lo. Novas teorias e teologias poderão desviá-lo do céu. A única coisa que garante a sua salvação é a fé.

Vi no Blog do Judson Canto - O balido
http://judsoncanto.wordpress.com/2012/01/16/ser-crente-e-nao-crer-em-muita-coisa/

Crescendo como Jesus

Leitura: Lucas 2:52

Introdução:
Neste texto, Jesus tinha 12 anos, estava entrando na adolescência, estava sujeito Vers. 51 ao seu pai e sua mãe, mas crescia de forma maravilhosa. Hoje em nossos dias ainda podemos conferir a algum de nossos adolescentes, essas características como: Crescimento em Sabedoria, Estatura e em Graça, diante de Deus e dos Homens e ainda está sujeito aos seus pais.
Neste pequeno sermão conversaremos sobre esses três tipos de crescimento.

1 - Ele Crescia em Sabedoria - LC 2:52
Sabedoria significa excelência mental no sentido mais alto e completo, expressando uma atitude bem como um ato da mente. Compreende conhecimento e implica bondade, que inclui o esforço pelos fins mais dignos, bem como o uso dos melhores meios para a sua realização. Nunca é atribuído a ninguém exceto Deus e boas pessoas, a não ser em sentido claramente irônico.

A) Como podemos crescer em Sabedoria?
I – Temendo ao SENHOR – PV 1:7
Temer ao Senhor, não é ter medo de DEUS e sim temê-lo, reverencia-lo, respeita-lo, é ter em o desejo de obedece-lo, temos que ter ciência de que o homem é a imagem e semelhança de DEUS então devemos trata-los com dignidade. Em FL 4:8 paulo dá uma dica do que podemos nos valer para temer ao Senhor.
II – Andando em Retidão – PV 2:7
Andar em caminhos retos é andar em Integridade, ter valores morais, não ter inveja do mundo, é andar como Jesus andou. Ser reto é ser agradável, pode também significar endireitar outros caminhos. E nos estamos endireitando ou sendo endireitados pelo mundo?
III – Sujeitando-nos a Deus e aos nossos pais – LC 2:51
O significado de Sujeito é alguém que se rende à vontade de outro.
Veja em EF 5:21, TG 4:7; I PE 2:18, Ef 6:1

2 – Ele crescia em estatura – LC 2:52
O termo Estatura significa Medida, da cabeça aos pés, duma pessoa em posição rigorosamente vertical; altura.
No texto acima vimos que Jesus Crescia em estatura, ele se desenvolvia no tamanho, mas esse crescimento não era o principal, pois a bíblia diz que ele crescia em sabedoria, e em graça, o crescimento no tamanho era natural, assim como a sua mudança de voz e nascimento de pelos. Hoje nos nossos dias existe muitos crescendo apenas no tamanho e não crescem nada em sabedoria e em Graça. Deus olha ao homem não pelo tamanho, mas sim pelo nível de sabedoria e graça contida nele.
Por exemplo: Saul – era grande e bonito(I SM 9:2), mas Zaqueu era pequeno(LC 19:3), e Jesus quis ficar na casa de Zaqueu(LC 19:5) e Deus rejeitou Saul (I SM 15:26), isso não quer dizer que os de grande estatura e os bonitos não são importantes e valorosos, pois Davi era Belo (I SM 16:12) e Jesus não era pequeno.

3 – Ele Crescia em Graça – Lc 2:52 e 2:40
O Significado de graça é Favor imerecido, Jesus crescia na graça por que era encantador, amável, agradável  graça é favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio. É pela graça que somos salvos EF 2:8.
Por ex: em nosso meio, quantos tem crescido na Graça? Quantos tem ensinado as coisas de Deus? Quantos tem falado com Deus?

A)    Como podemos crescer em graça?
I)    Dando bom Testemunho – LC 4:22 – HB 12:1
Jesus crescia e dava testemunho diante de Deus e dos Homens, e hoje nós damos bom testemunho? O que falam os homens sobre nós? O que diz Deus sobre nós?
II)    Nos afastando do mundo ou odiando o mundo - I Jo 2:15
O mundo aqui é o sistema mundano, como as malignidades, a corrupção humana, o sexo ilícito, a promiscuidade e a sensualidade.
III)    Se aproximando de Deus e o amando – HB 11:6 – I Jo 5:2.
 
Conclusão:
Como está a nosso desenvolvimento perante Deus e os Homens? Você pode fazer uma analise do seu crescimento? Onde você quer chegar? Qual é o seu limite? Muitos tem se limitado a imitar pessoas e não imitam a Jesus, Imitam a Neymar, Pitty, famosos, mas não sabem nada de Jesus. Seja como ele(I Jo 2:6).


grato,

Jardel França